quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Após tremor, equipes tentam achar sobreviventes no Sul da Ásia



Homem caminha entre destroços de casa em Aryankoat, perto de Dir Bala, no Paquistão (Foto: Khuram Parvez /Reuters)As equipes de resgate trabalhavam contra o tempo nesta quarta-feira (28) para encontrar sobreviventes do terremoto que deixou mais de 360 mortos no Paquistão e Afeganistão na segunda-feira.
Centenas de milhares de pessoas ficaram totalmente isoladas nas montanhas depois do terremoto de 7,5 graus que destruiu milhares de casas, provocou deslizamentos de terra e derrubou as linhas de comunicação.
Os socorristas temem que um agravamento do clima e o controle exercido pelos talibãs em algumas áreas afetadas compliquem ainda mais o trabalho, apesar da promessa dos insurgentes de facilitar a ajuda.
"Ninguém veio nos ajudar. Somos obrigados a ficar ao relento. Ontem choveu e ninguém veio nos ajudar", lamentou Jamil Khan, de 24 anos, morador do distrito de Shangla, um dos mais afetados pelo terremoto, na província paquistanesa de Khyber Pajtunjwa (noroeste).
O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, prometeu aos sobreviventes "generosas compensações para que possam reconstruir casas melhores".
O país tem o maior número de vítimas: 248 mortos - 202 em Khyber Pajtunjwa e mais de 1.600 feridos, apesar do epicentro do terremoto ter sido localizado no Afeganistão, onde 115 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.
As autoridades temem o aumento do número de vítimas com a falta de água e comida, além da queda das temperaturas.
O exército paquistanês foi convocado para socorrer as vítimas e já enviou médicos, barracas e alimentos para áreas afetadas.
Mas nas localidades mais remotas, os moradores são obrigados a agir por conta própria para tentar encontra os sobreviventes sob os escombros.
No vilarejo de Gandao, quase todas as 300 casas foram destruídas pelo tremor e muitos moradores se viram obrigados a dormir na rua, sob temperaturas glaciais.Afegão recebe ajuda da Cruz Vermelha em Behsud, no Afeganistão   (Foto: Parwiz/ Reuters)
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